sábado, setembro 16, 2006

Vida real

Cá estou eu, Flória Emília, em um sábado de noite a colaborar com o Santíssimas. A ausência não se justifica.

Falo agora de uma teoria que desenvolvi, a respeito do medo do amor.
É muito simples: no amor platônico, impossível, você está protegida por um escudo que te impede de se sentir rejeitada. Você lida com outras questões, como "por que eu?", e "nossa, como essa vida é injusta". Mas não faz questionamento do tipo: "será que ele não me quer porque sou feia?", e muito menos leva foras, porque é platônico, não chega às questões do real.
Mas é um pouco prejudicial. Às vezes você já travou diálogos imaginários que duraram dias, mas quando fica a sós com a pessoa, não sabe muito como lidar com a vida de verdade.
O amor platônico é uma espécie de jangadinha que as pessoas covardes usam para navegar em contos de fada.

Eu, covarde assumida, preferia ter continuado navegando a ter perdido o controle da situação.

1 augúrios:

Anonymous Anônimo said...

Olá Flória
Interessante sua teoria. Mas acho que existe também um terceiro tipo de amor, feito do mix do platônico com o real. E que nesse tipo de amor, sim, você leva fora, não porque você é feia, mas porque você deixou claro, desde o início da conversa, que sua única exigência era sinceridade da outra parte. E que, em sendo sincero o outro lado (às vezes até demais), você sabe exatamente em que águas está navegando MAS, para seu desespero, é exatamente essa pureza de caráter o que te faz ficar mais apaixonada. Então...você tem vontade de se matar (rs).
Bem, basicamente é essa a minha teoria.
Beijos

7:38 AM  

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